Enfrento, e reconstituo os pedaços, a gente enfeita o cotidiano - tudo se ajeita.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

quer saber? é real.

É isso, sei lá, mas acho que amo você.

Amo de todas as maneiras possíveis. Sem pressa, como se só saber que você existe já me bastasse,
mesmo que você de fato não sinta nada..
Eu te amo de um jeito tão impossível que é como se eu nem te amasse.
E aí eu desencano desse amor, de tanto que eu encano.

Ninguém acredita nesse amor: nenhum cartomante, nenhum pai-de-santo, nenhuma terapeuta, nenhum parente, nenhum amigo, nenhum e-mail, nenhuma mensagem de texto, nenhum rastro, nenhuma reza, nenhuma fofoca e, principalmente (ou infelizmente): nem você.

Mas eu te amo também do jeito mais óbvio de todos: eu te amo burra. Estúpida. Cega. E eu acredito na gente.
mesmo sabendo que não devo acreditar, eu acredito, da maneira mais idiota.
Amo seu nada, apenas porque o seu nada também é seu.

Amo tanto, tanto, tanto, que te deixo em paz. Deixo você se virando sozinho, vivendo sozinho. Afinal, eu não posso te julgar quando não quis mais eu ao teu lado, mesmo sabendo que eu só queria te amar. Amo até o nosso fim, por que se ele existe, é por que já houve um começo. e agora eu só posso seguir o meu caminho , sem medo de errar.


eu tenho transtornos bipolares (talvéz) . mas na verdade as vezes não consigo guardar tudo.

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