Enfrento, e reconstituo os pedaços, a gente enfeita o cotidiano - tudo se ajeita.
domingo, 25 de outubro de 2009
Não tenho medo de perder. Não tenho medo de parecer ridícula. Não tenho medo do fracasso, nem de baratas, nem de traições. Mas tenho medo de perder a esperança. Tenho medo de que chegue um dia em que não tenha mais sonhos. Que eu não tenha mais vontade de viver e me aventurar. No dia em que eu não estiver disposta a correr riscos, ai sim temerei. Se eu levantar da cama e minha carteira estiver vazia, por mim, tudo bem. Mas no dia em que eu levantar da cama e minha bagagem de sonhos estiver vazia, minha vida não terá mais sentido. Porque eu vivo para perseguir sonhos e gozar da felicidade. Não tenho medo de perder um amor. Tenho medo de não mais acreditar no amor. Se der tudo errado no meu dia, deito me animada com as possibilidades do dia de amanhã. Mas se ao levantar me, o dia não me oferecer nenhum desafio, temerei. E sobretudo, tenho medo de me enclausurar nas masmorras de mim mesma. Posso e quero terminar, recomeçar, destruir e remontar várias vezes durante minha vida. Mas no dia em que deixar de acreditar, então, posso morrer.
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