Enfrento, e reconstituo os pedaços, a gente enfeita o cotidiano - tudo se ajeita.
domingo, 19 de julho de 2009
Deviamos ter certeza. Certeza daquilo que queremos agora, daquilo que nos incomoda e, mesmo que nos desafiem, nunca "acomodar com o que incomoda". A vida incerta é triste. Você nunca sabe pra onde ir, nem de onde veio, muito menos pra onde vai. Assim vai acontecendo, até que a situação se modifica. Se torna crítica. Insuportável. Nos tornamos verdadeiros criados-mudos a ponto de aturar tudo, deixando de ser o que somos por simples medo e incerteza. Pessoas incertas não são felizes. Pessoas incertas não se libertam, não se permitem. Limitam-se. Vivendo assim, nos deparamos com o ponto onde a história passa rápido. A vida passa depressa. Correndo. Voando. Quando você menos espera, ela vai pra um lugar desconhecido, onde tem que aprender sozinha a lutar pelo que quer e nunca se acomodar. Pessoas acomodadas são tristes e medrosas. Frágeis e reservadas. Devíamos ter medo de fazer parte desse grupo de incertos e acomodados, pois esses perdem o direito de se expressarem, de debaterem, de serem felizes. Perdem o direito da vida.
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