Enfrento, e reconstituo os pedaços, a gente enfeita o cotidiano - tudo se ajeita.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Eu não espero que você seja o-grande-amor-da-minha-vida, parei de acreditar nisso na quinta série, quando a moça que trabalhava na biblioteca do meu colégio me disse que estava se separando do marido dela. E ela chorou. Não quero que você me faça chorar, não quero que você seja um motivo ruim na minha vida. Você é motivo de sorrisos, razão pra eu acordar num dia de chuva e tomar banho e mudar de roupa porque eu sei que você vai passar aqui. Não quero te odiar. Não quero falar mal de você pros outros, pras minhas amigas. Quero falar mal de você como quem ama, eu quero dizer isso. Que o máximo de irritação que você me provoca é me acordar de manhã cedo falando bobagens que parecem ser importantes no celular. Não quero que você me largue. Não quero te largar. Não quero ter motivos pra ir embora, pra te deixar falando sozinho, pra bater o telefone na sua cara... Eu fiz isso com todos os outros. É, só que dessa vez eu queria muito que fosse diferente. Dessa vez, com você, eu queria (quero!) que desse certo. Que eu não te largasse no altar, que eu não te visse com outra, que eu não tivesse raiva. Que você não passasse a comer de boca aberta, que você gostasse e cuidasse de mim como disse ontem à noite que cuidará. Eu quero que dê certo, não estraga, por favor. Posso pôr um post-it na sua carteira? Mesmo que a gente não fique juntos pra sempre. Mesmo que acabe semana que vem. Nunca destrua o meu carinho por você, nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece no olho mágico da minha porta. Mesmo que você apareça na porta de outras mulheres depois de me deixar, me deixe um dia, se quiser, mas me deixe te amando. É só o que eu peço.
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