Enfrento, e reconstituo os pedaços, a gente enfeita o cotidiano - tudo se ajeita.
sábado, 29 de agosto de 2009
Ao te contar essa história, se sinta como se estivesse segurando minha mão. Não posso imaginar seu rosto e nem seu cheiro mais preciso que esteja segurando minha mão. Desde pequena nunca fui tão sem juízo, não que tenha mudado muita coisa mas eu sabia mais ou menos o que era o certo e o errado. Não era certo brigar, roubar, matar, machucar. Mas, era certo sorrir. Eu sempre gostava de ver as pessoas sorrindo e felizes, acho que é uma caracteristica que levo até hoje, eu me importo demais com as pessoas, não sei se é um defeito. Em um dia de sol, eu não tinha nem tamanho, dei o ultimo abraço em alguém que me era como um segundo coração. Eu senti que era o último dia. Uma parte do meu corpo da qual eu nunca queria que tivesse longe se foi. O tempo passou, o tempo passa tão rápido. Hoje, com mais juízo, com mais partes preenchidas e grudadas feito tatuagens em meu corpo, ainda existe o receio de que elas sumam também. E, por isso eu sempre deixo quem passa por mim com algo de bom, a gente só repara que tudo vira pó quando acontece conosco. E segurando sua mão, de coração, eu espero que saiba que todo mundo que você ama um dia, quem sabe, se vai. Por favor, faça ela saber que você a ama, todos os dias. O amanhã é incerto e disso todos sabemos, mas, o seu sentimento não é, passe o tempo que for.
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