Enfrento, e reconstituo os pedaços, a gente enfeita o cotidiano - tudo se ajeita.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Eu não tenho tanta experiência assim, não vivi grandes amores ou sofri perdas irreparáveis, mas talvez o fato de eu ser uma típica adolescente, com os hormônios a flor da pele, eu tenha uma sensibilidade um pouco maior, isso se o assunto for sentimento, deixo claro que apenas se o assunto for sentimento. Sabe, eu percebi uma coisa, nós seres humanos, quando não conseguimos explicar um erro ou uma conseqüência, automaticamente jogamos a culpa em alguém! E isso é desde sempre, tenho certeza que quando você ainda não sabia falar a palavra Paralelepípedo você apontou para um colega de classe, se livrando de toda culpa, não adianta mentir ou dizer que não aconteceu como você, no máximo você não se lembra... Talvez essa seja uma maneira que nossa mente tenha criado para que nossa consciência não exploda com apenas alguns meses de vida. Se você não fez o trabalho à culpa é do professor que marcou em cima da hora, se não entende a matéria alguém não soube te explicar, ele terminou com você foi porque ela apareceu em suas vidas. Às vezes é mais fácil mentir para nós mesmas do que encarar a própria verdade, nós não podemos guardá-la em uma caixinha e mantê-la para sempre dentro do guarda roupa. As mudanças vão chegar, e você vai ter que mudar as coisas de lugar. E olha quem voltou, olha que nunca se foi... A verdade.

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