Enfrento, e reconstituo os pedaços, a gente enfeita o cotidiano - tudo se ajeita.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Não tenho medo de perder, mas sim de como lidarei com a perda. Afinal a todo o momento eu perco algo que, de alguma forma, me importa e muito. Perco minhas canetas bic, borrachas, moedas, palavras, pensamentos, histórias, memórias, seriados, horários, beijos, sorrisos, pessoas, detalhes, amigos, festas, lugares e até familiares. Viver é bem assim mesmo, vai ter um momento que não terei os amigos que julgo de eternos agora. Muitos iram se distanciar seja por escolhas diferentes, falta de tempo, países, fronteiras, ou apenas falta de assunto. As visitas ficaram cada vez mais escassas, e o que restaram são fotos, que irei segurar de encontro ao meu peito, com o intuito de reviver momentos passados que ficaram perdidos em minhas lembranças e após isto, deixarei que as lágrimas desçam por toda minha face fazendo-me lembrar o quanto os amei! As perdas não são questões de “se” ou “quando”, elas são inevitáveis, seja em um jogo ou na vida, não dá para se viver o mesmo de sempre, com os mesmo de sempre para sempre. Aprendi que cada pessoa tem seu papel em nossas vidas e que cada pessoa especial deixa sua essência permanecer em nós, mesmo em uma longa viagem, mesmo sem volta, pois cada pessoa carrega consigo algum aprendizado e sempre nos acrescentam um pouco deles, e carregam um pouco de nós, como novos sonhos, novas experiências, novos momentos, risadas, memórias,sentimentos, diferenças ou até mesmo, uma caneta bic.

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