Enfrento, e reconstituo os pedaços, a gente enfeita o cotidiano - tudo se ajeita.

domingo, 12 de julho de 2009

Foi difícil aguentar o dia de ontem passar. Foi um diadaqueles. Chega uma hora que você não consegue respirar mais. A pressão é tanta que você não suporta. E todo mundo está longe de você, longe o bastante do seu mundo. Ninguém consegue enxergar o inferninho que você está vivendo, logo ninguém pode ajudar. Eu descobri que não existe um segredo ou um código pra fazer sempre as coisas certas. Existem circunstâncias, e dentro de cada uma existe a opção que te faz mal. Isso sempre foi complexo demais pra mim. Já chega de querer acertar sempre não é Grazielle? Já chega de bater sempre na mesma tecla. Às vezes eu não presto, não faço bem algum. Nessa parte eu queria sumir, todas as vezes. Mas algumas vezes, raras vezes, eu consigo fazer algum bem pra alguma pessoa. Não é possível! Eu não me importo mais com a derrota. Já chorei tanto por isso. Mas só até descobrir que eu só cresceria no dia em que eu passasse a confiar mais no que eu faço. Outra coisa muito complexa pra mim. Quanto aos meus erros, para convertê-los eu só preciso reconhecer que eles existem. Eu só preciso não errar. Eu sinto medo de continuar errando, lógico. Mas acima de tudo, eu prefiro arriscar, porque nada vai cair do céu pra mim. Eu preciso descobrir o mundo, começando pelo meu mundo, por mais que ele seja tão egoísta, antisocial e esquisofrênico assim.

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