Enfrento, e reconstituo os pedaços, a gente enfeita o cotidiano - tudo se ajeita.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Eu me preocupava - tarde da noite, quando a exaustão da privação de sono penetrava em minhas defesas - que tudo desaparecesse. Que minha mente fosse uma peneira e eu um dia não conseguisse me lembrar da cor exata dos seus olhos, da sensação de sua pele fria ou da textura de sua voz. Eu podia não pensar naquilo, mas queria me lembrar de tudo.lua nova - pág. 102 t1


Mas se você parar e pensar, vai ver que não há graça nenhuma em ser perfeito .


chamei o sono varias vezes, até que ele me ouviu .Fechei os olhos e viajei, sonhei .
O lugar parecia ser familiar, paredes claras, um guarda roupa, uma cama e uma tv, lugar sem graça, até que cheguei a conclusão que era meu quarto . Agora no canto dele havia uma caixa, e eu não estava dentro dela, lembrei - me da caixa escura, vazia que eu tinha, ou melhor, que eu pertecia . Ela implorava pra mim voltar, fui dura, fui difícil, e não a quis . Sentei do lado dela e lembrei dos meus medos, peguei uma caneta, a caixa tinha nome, e o nome era sonhar, risquei e coloquei decepção .Mesmo assim, fiquei feliz em saber que ainda éramos grandes amigas . Levantei, acendi a luz, e acordei

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